Meu pai, apesar de não ser um homem letrado era ávido pelo conhecimento. Nossa casa era vestida com o manto da simplicidade, mas era repleta de enciclopédias: Conhecer, Grandes Personagens da História do Brasil e os Bichos. Várias revistas como: Manchete, O Cruzeiro e Pais e Filhos além dos jornais. Todo este acervo cultural era lido pelos meus pais. Eles tinham o prazer pela leitura. Para me incentivar a ler, meu pai me presenteava, uma vez por semana, com gibis.
Minha mãe me ensinou a juntar as letras e formar as palavras que seriam sempre minhas companheiras.
Quando criança, uma de minhas brincadeiras favorita era ser professora de português de minhas bonecas.
Na adolescência participei de algumas maratonas de português. Fui premiada em algumas delas. Meus turbulentos sentimentos foram registrados em vários diários.
Fui incentivada pelos meus professores de português que sempre elogiavam minhas redações e me estimulavam a escrever cada vez mais.
Meu teste vocacional orientava-me para as Letras, mas a medicina foi uma explosão em minha vida.
Em 2003 resolvi concretizar um sonho, editar meu primeiro livro, para expressar meu grande amor pelas crianças, O Carnaval das Letrinhas.
As atribulações da minha vida profissional silenciaram esta vocação por um tempo.
Em 2013 transformei minhas vivências em poesias que deram origem ao livro Palavras que Tecem Poemas.
Em abril de 2014 escrevi os livros infantis Festa da Galera, O Príncipe de Calças Sujas e O Mistério do Pássaro Azul.
Em fevereiro de 2015 escrevi os livros infantis Conversa de Comadres e Suzy, A Princesa do Mar. Em abril escrevi o segundo livro de poesias, A Vida em Poesia e em setembro escrevi o livro infantil, Ué, cadê você?
E assim surgiu a escritora Elizabeth Carolina.